Paz e bem a todos, hoje falaremos um pouco sobre a origem daqueles refrões meditativos (assim citados no Ofício Divino da Juventude), que tanto utilizamos. Muito das vezes servem para introduzir a palavra, para meditar e principalmente para rezar, estamos nos referindo ao Mantra do sânscrito (antiga língua clássica da índia) significa Man- mente e tra alavanca, tal termo pode representar uma sílaba ou poema religioso.
Os mantras se originaram do hinduísmo, mas hoje também é utilizado no budismo e jainismo. No cristianismo os mantras são usados como orações onde a princípio é entoado pelo digirente e em seguida repetido pelos participantes, eles estabelecem um diálogo com Deus.
Ao longo dos tempos, os mantras foram sendo traduzidos de diferentes formas, e por volta do século XX um cara chamado Jonh Blofeld encontrou em Hong Kong mantras aos quais ninguém compreendia (não reconhecendo também a origem lingüística), sendo assim, algumas escolas de fundamentação técnica da época caracterizou os mantras como qualquer som, sílaba palavra, frase ou texto que detenha um poder específico e que se origine de uma língua morta que não tenha a variedade de mudança a qual interfira ao longo do tempo no seu sentido e escrita. Hoje os mantras podem ser usados em geral para facilitar a concentração, oração, meditação, energizar, adormecer e despertar (nos países orientais ele é muito utilizado na prática da yoga).
Então é isso pessoal, é importante saber a origem de algo que tanto utilizamos, e que mesmo com o sentido diferente compartilhamos esta cultura que provém do oriente. Torna-se relevante conhecermos e respeitarmos as outras religiões que embora os utilizem para outros fins criaram está forma de sintonia com o ser superior (para nós cristãos: Deus). Só não podemos é confundir, não se esquecendo de cultivar sempre a nossa raiz fundamentada em princípios da nossa Igreja Católica Apostólica Romana.
Marilza Bonifácio
Fé e justiça sempre.
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